quinta-feira, 28 de outubro de 2010

CÁRCERE DAS ALMAS

CÁRCERE DAS ALMAS

Ah! Toda a alma num cárcere anda presa,
Soluçando nas trevas, entre as grades
Do calabouço olhando imensidades,
Mares, estrelas, tardes, natureza.


Tudo se veste de uma igual grandeza
Quando a alma entre grilhões as liberdades
Rasga no etéreo o Espaço da Pureza.


Ó almas presas, mudas e fechadas
Nas prisões colossais e abandonadas,
Da Dor no calabouço, atroz, funéreo!


Nesses silêncios solitários, graves,
que chaveiro do Céu possui as chaves
para abrir-vos as portas do Mistério?! 

(CRUZ E SOUZA)


Neste soneto de é utilizado o misticismo e espiritualismo.

O autor descreve a situação de uma alma presa. Quando o autor diz que " Toda a alma num cárcere anda presa " , ele quis dizer que essas almas estão presas em corpos.

O autor caracteriza essas almas como mudas,abandonadas e tristes.
No fim do poema o autor deixa um grande mistério para que cada um de nós possa imaginar o desfecho dessa historia.

Altemir Correia 2ºJ

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