CÁRCERE DAS ALMAS
Ah! Toda a alma num cárcere anda presa,
Soluçando nas trevas, entre as grades
Do calabouço olhando imensidades,
Mares, estrelas, tardes, natureza.
Tudo se veste de uma igual grandeza
Quando a alma entre grilhões as liberdades
Rasga no etéreo o Espaço da Pureza.
Ó almas presas, mudas e fechadas
Nas prisões colossais e abandonadas,
Da Dor no calabouço, atroz, funéreo!
Nesses silêncios solitários, graves,
que chaveiro do Céu possui as chaves
para abrir-vos as portas do Mistério?!
Neste soneto de é utilizado o misticismo e espiritualismo.
O autor descreve a situação de uma alma presa. Quando o autor diz que " Toda a alma num cárcere anda presa " , ele quis dizer que essas almas estão presas em corpos.
O autor caracteriza essas almas como mudas,abandonadas e tristes.
No fim do poema o autor deixa um grande mistério para que cada um de nós possa imaginar o desfecho dessa historia.Altemir Correia 2ºJ
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